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De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), no Piauí foram registrados 1.220 focos de incêndios florestais em cidades do interior do estado. Somente no mês de julho, já são quase 400 focos, o que vem fazendo com que equipes do PrevFogo aumentem a vigilância e o trabalho de combate às queimadas florestais.
Em entrevista ao Jornal Alepi TV1, o coordenador estadual do PrevFogo, Gildênio Sousa, explicou as razões dessas queimadas e o trabalho que vem sendo desenvolvido por brigadistas nesses focos de incêndios. Segundo ele, as queimadas são provocadas pela ação humana, seja para uma atividade econômica, por negligência, caça predatória, desmatamento irregular ou até mesmo para limpeza do local. Além disso, o período de julho a setembro, até outubro, potencializa as queimadas devido à baixa umidade e ao aumento da temperatura, o que faz com que a vegetação seque rapidamente e aumente a probabilidade de propagação dos incêndios.
O coordenador do PrevFogo ressaltou a importância do monitoramento meteorológico e climático para prever e combater os incêndios florestais. Além disso, o trabalho das equipes de brigadistas é fundamental para controlar os focos de incêndio. O fogo ainda não é catastrófico, pois as primeiras horas do dia e a noite ainda possuem umidade, mas é necessário estar preparado para a propagação maior dos incêndios. O PrevFogo também trabalha em parceria com outros órgãos e entidades para combater o desmatamento, que é uma das principais estratégias para prevenir os incêndios florestais.
Fonte: Alepi
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