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Pai e avós de bebê que foi morto em ritual macabro são convocados a júri popular

Criança foi morta após jejum de duas semanas durante um ritual guiado por um adolescente de 12 anos

o advogado criminalista Smailly Carvalho, da defesa da família do bebê, falou que não concorda com a decisão e que esperava que toda a família fosse absolvida assim como Ângela; ele falou ainda que irá recorrer da decisão.

“Essa decisão de pronunciar os pais e os avós da criança a defesa não concorda. A defesa vem querendo a mesma situação para os quatro. O juiz reconheceu quanto a mãe, que foi absolvida de todos os crimes, e o mesmo a gente estava pedindo para os pais e para os avós. O advogado falou ainda que ao seu ver não existiu um crime e que o pai e os avós de Wesley não devem ser responsabilizados.

“Ao nosso ver não existe crime de homicídio. Não existe indícios da materialidade desse crime. Não existe indícios de autoria desse crime. Por outro lado ficamos satisfeitos quanto a mãe, por que foi uma decisão favorável. Vamos recorrer dessa decisão e acreditamos que o Tribunal de Justiça reformule a decisão dos pais e avós”, finalizou.

Relembre o caso

O bebê Wesley Carvalho de Ferreira tinha 1 ano e 10 meses de vida quando desapareceu, inicialmente a família dizia que o bebê foi tomado dos braços da mãe em dezembro de 2021, na praça da Bandeira, Centro de Teresina. O caso só chegou a conhecimento da polícia dois meses depois, em fevereiro.

O suposto sequestro logo foi descartado pela polícia, a investigação da polícia revelou que a criança morreu após realizar um jejum religioso junto com a família, sob comando de um suposto profeta, que era membro da família.

Atualmente, os pais do bebê e os avós paternos e mais sete pessoas são suspeitas de participação na morte do bebê. Os pais e avós foram presos em fevereiro como os principais suspeitos do crime, e no final de março foram apreendidos quatro adolescentes, e presos três adultos. Entre os apreendidos está o adolescente que era apontado como falso profeta. Meses depois os pais e os avós paternos da criança foram postos em liberdade.

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