Patrícia disse que nunca imaginou que um dia fosse passar por uma situação como essa. Confira o seu relato.
Nos últimos dias, um caso intrigante tem circulado pelas redes sociais.
Patrícia Melo, de 42 anos, que mora no Rio de Janeiro, viveu uma experiência “de desrespeito”, no dia 10 de janeiro. Ela estava num bar, com o marido e amigos, quando percebeu que, na comanda de sua mesa, os funcionários se referiram a ela como “moça do peitão”.
Em seu perfil no Instagram, Patrícia fez uma publicação explicando melhor o que aconteceu. Ela conta que foi ao local, que é bem conceituado, para aproveitar o domingo e comemorar o aniversário de um amigo, e sofreu grande constrangimento na hora de pagar a conta.
Na legenda da publicação, Patrícia desabafa, dizendo que é difícil ser mulher no mundo de hoje e que a situação é absurda e representa assédio.
Ela ainda relatou sentir-se indignada também por outras mulheres, que passam pela mesma situação todos os dias, e as incentivou a não se calar, porque o desrespeito “bate em nossa porta”.
Em entrevista ao portal G1, Patrícia se referiu à situação como “um total abuso e desrespeito”, e acrescentou que nunca pensou que passaria por isso.
Para não perder nenhuma matéria, segue a gente no SEGUIR
Ao final do vídeo que publicou para explicar o ocorrido, Patrícia disse que um advogado cuidaria dessa situação. Segundo apurado pelo portal de notícias, o caso foi registrado na Delegacia do Consumidor (Decon), e o advogado de Patrícia disse que um processo por danos morais será aberto contra o estabelecimento, em virtude da situação enfrentada por ela no domingo.
A empresa Ambev, que é responsável pelo estabelecimento no qual aconteceu a situação, divulgou uma nota explicando que tem reforçado o treinamento dos funcionários, para que esse tipo de situação não aconteça mais, e afirmou que tomou “as medidas cabíveis com os colaboradores envolvidos”.
A empresa ainda compartilhou que conversou com Patrícia assim que soube do incidente, para se desculpar, acrescentando que lamenta profundamente essa ocorrência, a qual não reflete o que a empresa considera como um de seus valores principais, o respeito.
Na rede social, Patrícia segue recebendo milhares de mensagens de apoio, especialmente de mulheres, parabenizando-a pela iniciativa de processar o bar e se identificando com o desrespeito que ela afirma ter recebido.
Qual sua opinião sobre essa situação? Concorda com a atitude de Patrícia, de processar o estabelecimento?
Comentarios