Documento encontrado na casa de Anderson Torres foi incluído em investigação contra o ex-presidente
Documento foi encontrado na casa de ex-ministro de Jair Bolsonaro;
Minuta foi incluída em investigação contra o ex-presidente;
Ministro do TSE atende pedidos apresentados pelo PDT.
O corregedor-geral da Justiça Eleitoral e ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Benedito Gonçalves, deu três dias para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste sobre a minuta de golpe encontrada pela PF (Polícia Federal) na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Gonçalves atende a dois pedidos apresentados pelo partido PDT, que pretendem usar a minuta para reforçar as acusações de abuso de poder político por parte do ex-presidente. Segundo reportagem do portal Metrópoles, o ministro aponta que há uma “inequívoca correlação” entre as acusações feitas contra Bolsonaro durante a campanha eleitoral e a minuta. O candidato a vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de outubro, Braga Netto, também está incluído na ação e, por isso, deve se manifestar, informou a jornalista Ana Flor, da GloboNews. Minuta golpista O documento encontrado pela PF permitiria que o então presidente Jair Bolsonaro decretasse estado de defesa na sede do TSE. Mas o que isso significa? O decreto inconstitucional seria uma forma de golpe de Estado e mudaria o resultado da eleição que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na última semana, o ex-ministro Anderson Torres teve sua prisão ordenada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes. Ele foi preso ao desembarcar em Brasília no sábado (14) ao chegar dos Estados Unidos e se entregar à PF. Para a equipe de Lula e investigadores da PF, a minuta golpista é a primeira prova de que o governo Bolsonaro cogitou dar um golpe de Estado após as eleições do ano passado. As informações são da coluna do jornalista Valdo Cruz, do portal g1.
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