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Após acordo, motoristas e cobradores de ônibus descartam paralisação em Teresina

Categoria planejava paralisar as atividades do transporte público esta semana




Empresários do Setut e membros da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) entraram em acordo sobre o pagamento salarial dos trabalhadores do sistema de transporte público da capital. Na reunião realizada na sede do Ministério Público do Trabalho, nesta quarta-feira (08), ficou definido que R$ 1,5 milhão deve ser repassado até quinta-feira (09) para pagar o salário dos funcionários referente ao mês de janeiro.


Com o acordo, a possibilidade de paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus foi descartada. Os trabalhadores planejavam realizar o movimento esta semana. O procurador do trabalho Edno Carvalho mediou o acordo entre as partes e definiu que o acordo deve ser pago até quinta-feira (09).


"Depois de um longo debate, com ponderações das empresas, dos trabalhadores e da Prefeitura de Teresina, restou acordado que a Prefeitura, por meio da Strans, transferirá a quantia total de R$ 1,5 milhão, até o dia 09 de fevereiro, para que as empresas efetuem o pagamento do saldo de salário de todos os trabalhadores", disse o procurador.

Com a decisão, as empresas assumiram o compromisso de pagar os salários atrasado dos trabalhadores até o dia 10. O Sintetro destacou que se os salários forem pagos no prazo definido, não realizará a paralisação na capital.

“Um sistema falido e que não atende o usuário”, diz Franzé Silva sobre transporte público de THE


O presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Franzé Silva (PT), em entrevista ao Bancada Piauí, da TV Antena 10, nesta terça-feira (07) voltou a falar sobre a necessidade de decretar estado de emergência no transporte publico de Teresina. O parlamentar também comentou que vem defendendo a resolução efetiva do problema do transporte público desde 2019 e que agora frente à Alepi vai pautar o debate para que o impasse seja resolvido.

"Hoje estamos vivendo próximo ao caos, porque diante da impassividade na solução desse problema as pessoas têm buscado cada vez mais adquirir motos para poder chegar ao trabalho, levar seus filhos na escola, levar sua mãe ao médico. O colapso vai acontecer em breve se o sistema não for estabelecido… estamos em sentido contrário [de outros estados] um sistema falido, que não atende e que maltrata o usuário", comentou.


O parlamentar explicou que com o decreto de emergência, caso fosse utilizado, o contrato com as empresas que atualmente prestam serviço para o transporte atual seria rompido e outras seriam chamadas. Além disso, ele enfatizou que o impasse no transporte público estaria afetando outros âmbitos da capital como a economia.


"Está uma situação deplorável, prejudicando a economia, as famílias, os trabalhadores. Então o prefeito precisa tomar uma decisão que traga resultados para esse problema", disse.


Fonte: A10Mais




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