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Altoense recebe medalha no evento de 200 anos da batalha do Jenipapo

Atualizado: 14 de mar. de 2023

A Ordem Renascença é destinada a personalidades e entidades nacionais e estrangeiras que tenham se tornado dignas da gratidão, admiração e reconhecimento por parte do povo e do governo do Piauí.



Na manhã desta segunda-feira (13), ouve uma grande solenidade cívico-militar em memoria dos 200 anos da batalha do Jenipapo no monumento Heróis do Jenipapo, localizado em Campo Maior. A ação contou com uma peça teatral sobre a batalha e entrega de medalhas

(Comenda de ordem do mérito Renascença do estado do Piaui) a varias figuras que desempenham papeis de relevância social. O altoense Francisco Felix de sousa Neto foi um dos homenageado com a comenda ordem do mérito Renascença do Piaui pelos trabalhos artísticos prestados por nosso município e estado.


Felix como é mais conhecido, teve seu inicio na carreira artistica na rádio, fez parte do filme nem a pau Juvenal (Melado) passou por alguns grupos de teatro e participou de vários espetáculos, dentre eles, O Casamento de Maria Feia, O Enfermeiro de Machado de Assis, O tesouro da Emília, As aventuras de Nego Chico e Catirina, ganhou o prêmio de melhor ator de de teatro de rua no festival nacional de Floriano Piauí, Altos a Tua História Vou contar no aniversário de cem anos da cidade de Altos. Participou de alguns festivais no Piauí e Maranhão.

Atualmente está dirigindo o grupo Corisco de teatro de Altos e realizando os projetos Teatro pra Quem, com oficinas de teatro gratuitas. Ainda em Altos, realizou duas edições do Festival Cultura nas Alturas, com vários espetáculos gratuitos para a comunidade.



Felix em depoimento a reportagem da Tv fiapo disse:

" Esse rocenhecimento é como uma injeção de gás para meu trabalho"


Sobre o evento:


O evento foi prestigiado por várias figuras politicas e artistas do nosso estado estavam presentes na solenidade o Governador Rafael Fonteles o ministro Wellngton Dias vários representantes do lesgislativos e secretários de estado.

A solenidade contou com uma belíssima apresentação teatral sobre a batalha de Jenipapo

que conforme o diretor da peça, Franklin Pires, a atração contou com pelo menos 170 pessoas.


“Além da tradição de fazer a montagem há 25 anos, articulamos uma apresentação que envolve artistas de todas as áreas, incluindo circo, teatro, música e dança. E além de destacar personagens históricos, há gatilhos emocionais fortes que vão levar o público às lágrimas. É nosso modo de honrar a memória de nossos antepassados”, explicou o diretor.




Sobre a Batalha de Jenipapo:


A Batalha do Jenipapo, historicamente reconhecida por ser o único conflito armado na busca pela Independência do Brasil, foi iniciada no dia 13 de março de 1823, e reuniu cerca de 3,6 mil combatentes às margens do rio de mesmo nome, no município de Campo Maior, que ainda não existia no período. O embate completa 200 anos nesta segunda-feira (13).


A batalha violenta começou a ser idealizada no dia 8 de agosto de 1822, um mês antes do Grito do Ipiranga. Na data, chegava a Oeiras, capital da província até então, o major português João José Da Cunha Fidié, que havia sido nomeado ao cargo de governador das armas por D. João 6º. Historiadores apontam que ele veio ao sertão piauiense com o intuito de impedir a emancipação do Brasil.


Do lado português, cerca de 1,6 mil soldados profissionais, com treinamento adequado para grandes batalhas foram solicitados, trazendo ainda 11 canhões potentes que poderiam valer por mais de dois combatentes.


No dia 13 de março, a batalha foi iniciada com as tropas portuguesas chegando ao rio, sendo atacadas brasileiros. O massacre teve seu começo em uma tentativa desesperada de Chaves, que tentou conter a invasão dos soldados de Fidié. O comandante, sem alternativas, exigiu que os soldados da independência atacassem os portugueses por todos os lados, como uma forma de batalha suicida.


Os soldados brasileiros, pouco preparados, foram atingidos pelos rápidos disparos portugueses. Os sobreviventes aproveitaram o cansaço das tropas portuguesas e fugiram com seus mantimentos. Nesse momento, Fidié desistiu de atacar os adeptos à independência, e partiu para descansar em uma fazenda da cidade.

Em junho de 1823, as tropas do major português se renderam, e ele foi conduzido ao Rio de Janeiro, onde em seguida foi deportado para Portugal.


Fonte do texto sobre a historia: G1.com

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